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Biografia |
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Nasci em Porto Alegre e desde cedo a vitrola de casa disputava minha atenção entre Doces Bárbaros, disquinhos coloridos e Chico Buarque.
Me mudei aos 7 pra Curitiba e foi lá que ganhei, aos 11 anos, meu primeiro violão.
Nem imaginava que este evento seria a minha passagem de ida pra música.
O primeiro show aconteceu aos 17 anos como vocalista de uma banda de rock progressivo A Banda da Terra, numa época de fortes influências dos Mutantes, Genesis, Yes, King Crimson, Focus, Led e Pink Floyd.
Junto com Rogéria Holtz, amiga e cantautora curitibana, fui iniciada no que hoje vejo como meu próprio chão. Com duas vozes e dois violões, estreamos um show de "MPB lado B" num lugar chamado Trem Azul, um bar emblemático de Curitiba onde vários artistas que se apresentavam nos teatros da capital, fechavam sua noite por lá. Na nossa estréia quem estava na platéia? Luis Melodia! Se eu quase morri? Sim, mas sobrevivemos lindamente e pensei que aquilo só podia ser um bom presságio.
Iniciei a Faculdade de Licenciatura em Artes Plásticas junto com violão clássico na Escola de Música e Belas Artes e a trabalhar em teatro como cantora, violonista e atriz.
TEATRO
Os primeiros espetáculos foram Era uma vez Outra História e Pinha, Pinhão, Pinheiro de Enéas Lour, com temporada em Curitiba e turnê em mostras e muitos festivais na Argentina.
A primeira trilha a gente nunca esquece: No Balanço desse Trem de Mario Schoemberger e Regina Bastos.
No espetáculo seguinte A Cegonha Boa de Bico de Marilu Bueno, fui indicada na categoria composição musical do Troféu Gralha Azul, premiação do teatro paranaense.
Com o grupo de teatro de bonecos Filhos da Lua fiz turnê pelo interior do Paraná com o espetáculo Fandango, ministrando com eles workshops de composição pra professores da rede pública.
Com Paula Giannini, atriz, diretora e roteirista carioca, criamos a companhia de teatro Mandrágora e montamos o espetáculo
E o Bichomem Como é que Será? de Luiz Rettamozzo, Paulo Vítola e Marinho Gallera, com temporada em Curitiba e Porto Alegre.
Neste espetáculo atuei e fiz produção executiva, criação de cenário e figurino.
Fui aderecista do cenógrafo Gianni Ratto na montagem oficial do Teatro Guaíra em A Vida de Galileu, encenada por Paulo Autran, com direção de Celso Nunes.
MÚSICA
Durante 1 ano lecionei violão para alunos de todas as idades, no Centro Cultural Bento Mossurunga.
Em 91 participei do show Os Homens são todos iguais de Carlos Careqa com duas músicas inéditas, uma delas de minha autoria. Era a primeira vez que mostrava música minha em um show.
Durante todo este período até 97, fiz shows em diversos teatros, festivais e bares de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Natal e João Pessoa com repertórios de MPB, standards do pop e do jazz e gravando coro e solos pra campanhas publicitárias em produtoras de áudio.
Em 98, montei a banda Os Waldos que tinha um repertório de Disco e Black Music que movimentou a cena porto-alegrense até 2002.
Deste fermento, nasceu em 2003 meu primeiro CD Abracadabra, lançado em Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.
Em BH o show de lançamento no Teatro da Maçonaria foi gravado para o Especial Rede Minas. Foram diversos shows por lá, dentre eles o "Domingo no Parque", um projeto piloto da Coca-cola no Parque das Mangabeiras, na edição de Sideral e Vander Lee.
Por este disco fui indicada ao Prêmio Açorianos 2004 nas categorias Revelação e Intérprete Pop/Rock ( premiação da música no estado do RS).
Em 2006, morando em Londres, meu CD foi matéria na Revista Real, distribuida no Reino Unido, Suiça, Irlanda e Bélgica.
Vendi discos pra lojas inglesas em Leicester Square e Camden Town e foi pra playlist da casa de shows Guanabara.
Participações em discos: |
Outra coisa bem bacana que aconteceu foi montar o show Brasinaria, uma releitura de sambas dos anos 40 e 50 no Brasil. Quer conhecer? Acesse este link Brasinaria
Em 2016 lancei o CD Quintais do Mundo, que foi vencedor de 3 das 8 indicações ao Prêmio Açorianos 2017, nas categorias Intérprete MPB, Arranjos e Instrumentista.
Em 2019 me mudei pra São Paulo iniciando uma Pós-graduação em Canção Popular. Em julho lancei o single Menos de Doer mais de Doar, cantando com Adrianè Muller uma composição de Chico Cesar e Carlos Careqa, nas plataformas digitais, além de participar do Sarau Literário e o As Mina Tudo.
Em 2020 criei a marchinha Meu Boizinho quer Brincar, tema do espetáculo / bailinho de carnaval infantil do grupo Palco Cia de Teatro que foi finalista no Concurso de Marchinhas de Caraguatatuba, litoral paulista. Conclui a especialização em canção popular, estreei um pocket show no Teatro Piccolo e lancei o single Tua Palavra nos streamings e lyric video, além de vídeos pra uma playlist de releituras chamada Sons da Quarentena no Canal do Youtube.
Em 2021 lancei o single Territórios nas plataformas digitais e videoclipe lançado pelo Youtube, além de seguir no projeto Sons da Quarentena.
Em 2023 lancei os singles "Sonho de Carnaval", parceria com Paula Giannini e "Fractais", parceria com Kiko Ferreira.
Em março de 2024 lanço o single "Mas Zé!", de minha autoria.
Além da formação acadêmica, fiz diversos cursos de artes gráficas e uma série de experiências em televisão (na frente e atrás das câmeras). Fui diretora de arte em agências de publicidade e até hoje trabalho com design.
Pra conhecer um pouco acesse o link: Danny Calixto - Design